sábado, 1 de março de 2008

Concessão


Concede-me, amor

o brilho de teus olhos,

o carinho de tuas mãos,

o teu sol no meu corpo,

teu desejo, quase louco.


Concede-me o tempo

de realizar teus sonhos,

na sabedoria dos gestos,

no sussurro inquieto,

em teu peito aberto.


E assim me entrego,

ao teu amor não me nego,

e como retribuição

concedo a ti o meu viver,

proclamando minha paixão.


Flor Poeta

Um comentário:

Sueli Fajardo disse...

Proclamar o amor, a paixão realimenta-os infinitamente. Lindo poema, amiga. Parabéns!